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Loft de 38m² com estilo industrial e ambientes integrados

A aposta em ambientes abertos, mas bem delimitados, faz a área render – nem parece que este apê tem a metragem tão enxuta

Por Texto: Carine Savietto | Fotos: Julia Ribeiro (Divulgação)
Atualizado em 9 set 2021, 18h22 - Publicado em 6 jun 2018, 16h20

Eliminar todas as paredes, exceto as do banheiro, foi o primeiro passo da reforma. Afinal, por que ter um apê pequeno convencional se você pode ter um loft moderno e livre de aperto? Essa foi a aposta do jovem economista carioca que é proprietário deste estúdio paulistano. O projeto foi assinado pela Tripper Arquitetura, do Rio de Janeiro, enquanto a execução da obra e a produção final ficaram a cargo das arquitetas Elmira Nogueira e Julia Chagas, de São Paulo.

Atmosfera urbana e marcante

(Julia Ribeiro/Divulgação)

Enquanto o piso que imita cimento queimado unifica o apê (da Portobello, porcelanato Concretyssima Grigio, de 0,60 x 1,20 m. Portobello Shop, R$ 109,90 o m²), as paredes vestidas de pastilhas de vidro pretas setorizam a cozinha (C39JM, da Colormix. Leroy Merlin, R$ 10,89 cada placa de 32 x 32 cm).

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De visual minimalista, o mobiliário sob medida foi desenhado pela Tripper Arquitetura e produzido pela marcenaria Marcen Mello.

(Julia Ribeiro/Divulgação)

Estofado modular (sofá e pufe Sofo. Tok&Stok, R$ 1 299 e R$ 795, nessa ordem) e banquetas de metal enfatizam o clima despojado dos ambientes.

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Aberto, mas sem bagunça

(Ilustração Alice Campoy/Minha Casa)

As divisórias que separavam a cozinha da sala e esta do quarto foram ao chão. Ainda assim, as funções de cada área permaneceram – e alguns elementos-chave organizam essa distribuição, a exemplo do balcão de refeições , da parede de cobogós e do piso elevado do dormitório.

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(Julia Ribeiro/Divulgação)

Um tablado de 20 cm delimita a região do quarto. Com alçapões e gavetas dotadas de corrediças telescópicas, o piso elevado de madeira de demolição ainda oferece espaço extra para organizar os pertences do morador.

(Julia Ribeiro/Divulgação)

Beleza bruta sem disfarces

“Usamos materiais brutos que falam sobre a verdade da construção. Deixamos vigas à mostra e aproveitamos o concreto desses elementos para fazer a estrutura dos armários”, diz Marcelo Moura, da Tripper.

(Julia Ribeiro/Divulgação)

Seguindo a mesma proposta, a parede da cabeceira ganhou tijolinhos aparentes e o guarda–roupa foi feito de compensado, um tipo de chapa muito utilizado em obras na forma de laje ou tapume.

(Julia Ribeiro/Divulgação)

No banheiro, o gabinete – também de compensado – foi arrematado por uma bancada de ardósia com acabamento de cimento queimado (Tecnocimento na cor cinza-platina, da NS Brazil).

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Preços pesquisados em maio de 2018, sujeitos a alteração. 

 

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