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Apartamento pequeno é renovado com tinta e truques econômicos

Com uma paleta vibrante, em sintonia com a decoração calorosa e cheia de peças afetivas, o apê de 63 m² ganhou nova vida e muito charme

Por Texto: Juliana Duarte | Reportagem visual: Juliana Corvacho | Fotos Martín Gurfein
Atualizado em 9 set 2021, 22h30 - Publicado em 4 Maio 2017, 18h24

O prédio baixinho, de três andares, antigo e despretensioso, há muito conquistou os corações da bióloga Carolina Luvizotto e da fisioterapeuta Joyce Muzzi. O apê já pertencia à família de uma delas e, ao que tudo indica, assim continuará por muito tempo. “Encontramos nosso lugar no mundo”, comemora Joyce. O segundo capítulo dessa história ganha mais uma personagem: Ana Mouawad Queiroga, designer de interiores do Studio Koulè Design Afetivo. Amiga das meninas, ela entrou em cena para dar vida aos espaços, com cores e truques que favorecem o bem-estar. Ana remoçou os ambientes sem obra e apostou em uma paleta forte e equilibrada, garantindo baixo orçamento. “Me preocupei em usar tons que elas gostam, misturar estampas e inserir objetos afetivos, o que preencheu a casa de amor”, comenta. O resultado é de encher os olhos.

(Martín Gurgein/Minha Casa)

Tudo se encaixa
º A sala em L permitiu uma ótima setorização do estar e do jantar. Na parede maior, da entrada, ficam os móveis que servem de apoio a esses ambientes, como o rack (1) e uma cristaleira antiga (2). No corredor que leva à ala íntima, Ana encontrou um cantinho para alocar uma estante (3) – a peça só ganhou o direito de ficar após a constatação de que restariam 80 cm livres para a circulação.

(Martín Gurgein/Minha Casa)

Roupa nova e itens queridos
º O maior trabalho se deu na sala: as moradoras se despediram da parede branquinha e deram boas-vindas à superfície coberta por tijolos aparentes com rejunte branco. A nova divisória recebeu um toque muito especial com uma composição de quadros pertencentes às meninas e lembranças de viagens. “Elegemos tamanhos e cores diferentes para dar movimento e bossa”, explica a profissional.
º Criatividade e baixo custo se fazem presentes ao lado do sofá. A mesa lateral é um carretel lixado, daqueles usados como suporte para enrolar cabos de aço.
º Almofadas
Safira (45 x 45 cm) e Alpes (35 x 45 cm). Oppa, R$ 96,85 e R$ 64,94, nessa ordem.
º Luminária
Pub branca, com seis pendentes com soquete de rosca E27. Oppa, R$ 226,85

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Explosão de cores fortes

(Martín Gurgein/Minha Casa)

º Difícil dizer quem chama mais atenção: o rack ou a parede de dois tons. O móvel (Vintage, de 1,80 x 0,40 x 0,58 m*. Sun House, R$ 1 867,01) tem estrutura de madeira e as frentes de portas e gavetas laqueadas de turquesa, roxo e rosa. Mesmo com essas tonalidades intensas, a peça faz uma bela parceria com a tinta berinjela (Fruta Silvestre, da Coral. Tintas MC, R$ 36 a latinha de 900 ml), aplicada até 1,10 m de altura – acima, a pintura com efeito concreto neutraliza a ambientação.

(Martín Gurgein/Minha Casa)

º Ao lado do sofá, coube uma estante branca magrinha que já pertencia às moças. Com 1,20 x 0,40 x 1,90 m e um design moderno, mas discreto, ela fica no corredor e não atrapalha a passagem.

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(Martín Gurgein/Minha Casa)

º De um lado da sala de jantar, o ar é vintage, com a cristaleira antiga e o banco de escola que já pertenciam a Carolina e Joyce. Como são peças pesadas, Ana deu frescor ao local jogando cores modernas na parede oposta. Três acabamentos dividem a alvenaria: tinta Pluma de Pavão, da Coral (Tintas MC, R$ 28 a lata de 900 ml); uma faixa de espelho de 40 cm; e papel de parede Quartzo (Oppa, R$ 389,35 2,50 x 0,60 m).
º A mesa com tampo de vidro ganhou a companhia de cadeiras diferentes: Spaghetti (R$ 321,10) e Twist (R$ 244,80), da Fernando Jaeger; e Dinda (R$ 319,20) e Frida (R$ 389,35), da Oppa.

Improviso perfeito na cozinha

(Martín Gurgein/Minha Casa)

º A proposta foi mudar os ares do cômodo sem trocar os revestimentos. Ana escolheu, então, alguns azulejos a serem cobertos com adesivos (modelo Trix, de 15 x 15 cm. I-Stick, R$ 119 o kit com 21 unidades). Para realçá-los, nada melhor do que uma tinta forte ao redor: Fúcsia Real, da Coral (Tintas MC, R$ 42 a lata de 900 ml).
º Gastar com armários não estava nos planos das meninas, que apelaram para os infalíveis caixotes de feira. “Todos aparafusados na alvenaria”, comenta Ana. Abaixo, a prateleira de pínus (2,20 x 0,20 m) serve de apoio a itens do dia a dia.
º O canto de refeições recebeu uma parede de lousa – esmalte sintético fosco na cor Verde Escolar, da Suvinil – e um conjunto com mesa e banquetas feitas sob medida.

Os quartos também são vibrantes

(Martín Gurgein/Minha Casa)

º No dormitório de hóspedes, o armário teve portas e gavetas adesivadas – dele saiu a paleta do cômodo. No vão ao lado, que soma 0,50 x 0,80 x 2,60 m, se encaixam módulos fechados coloridos (modelo PT. Evolukit R$ 167,90 cada). As visitas ficam com o sofá-cama de sarja azul (Relax. Futon Company, R$ 2 960).

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(Martín Gurgein/Minha Casa)

º Já o quarto principal se valorizou com tinta. A parede da cabeceira foi pintada de Fruta Silvestre (Coral) – a janela também recebeu essa tonalidade para se camuflar. Uma faixa no canto foi coberta de azul Pluma de Pavão (Coral), destacando a cor principal e iluminando o ambiente. Mais uma vez os caixotes dão as caras, aqui, como criados-mudos (detalhe na página ao lado).

(Ilustração Alice Campoy/Minha Casa)
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