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Escolha o tapete ideal – Certo & Errado

Medida correta e materiais rígidos afastam perigo no home office.

Por Texto: Daniella Grinbergas / Reportagem visual: Daniela Arend / Fotos: Bruno Carvalho
Atualizado em 10 set 2021, 00h00 - Publicado em 20 dez 2016, 12h00

Parece simples eleger modelos bonitos e confortáveis e colocá-los no escritório. Mas fique atento: tanto tramas inadequadas quanto a posição errada podem comprometer até mesmo a segurança dentro de casa. Para acertar, siga as orientações dos especialistas e tire o melhor proveito desse elemento.

Medida correta e materiais rígidos afastam o perigo no home office

O mais importante é optar por um modelo grande o bastante para que a cadeira seja deslocada somente sobre ele, sem invadir o piso. “Observe o espaço ocupado pelo móvel ao ser arrastado para frente, para trás e para os lados e compre um tapete um pouco maior”, ensina a arquiteta e designer de interiores paulista Glaucya Taraskevicius.

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❚ A cadeira nunca deve ficar logo à frente do tapete (foto superior). “O perigo surge quando se faz o movimento para trás”, adverte a arquiteta carioca Nicole de Frontin. Há o risco de topar com a borda da peça, que em geral é mais grossa, ou enroscar as rodinhas nos fios de versões com franja.

❚ Não é obrigatório deixar o tapete sob a cadeira. Se houver espaço, ele pode ficar em outro ponto do escritório, contanto que afastado da área de trabalho.

❚ Modelos felpudos (foto ao lado) e aqueles com alto-relevo oferecem risco de acidente. As rodinhas são incapazes de deslizar – podendo até enroscar –, enquanto as cadeiras comuns (com pés fixos) têm dificuldade de ficar estáveis.

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No quarto, versões felpudas dão conforto ao deixar os lençóis

❚ Fios curtos e materiais naturais, que propiciam superfície lisa, como o sisal, são as melhores alternativas. “Prefira as peças mais pesadas, que não saem do lugar ou enrolam com o deslocamento das rodinhas”, recomenda a arquiteta Flavia Malvaccini, do Rio de Janeiro.

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Passadeiras vão aos pés e, principalmente, nas laterais da cama, com a função de manter aquecido o corpo de quem desce descalço. Elas ficam com as bordas sob o móvel ou rentes a ele e precisam ter largura suficiente para que se pise sempre na áreado tapete – a medida mínima é de 40 cm.

❚ “Nas duas laterais, as peças devem ser idênticas”, opina Glaucya. Além disso, têm de ser obrigatoriamente proporcionais ao comprimento da cama, não a ultrapassando.

❚ Se a opção recair sobre um só tapete embaixo da cama, ele não pode ficar rente ao móvel (foto ao lado). Adquira uma peça maior que o móvel, para que avance ao menos 40 cm de cada lado.

❚ Aos pés do leito, o item é opcional e só cai bem quando há uma boa área de circulação à frente – deixe a ideia de lado caso seu quarto seja pequeno. E lembre-se de que o tapete só terá uso se você se sentar ali para calçar os sapatos.

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❚ Modelos redondos não são funcionais (foto inferior), pois a área da pisada fica limitada. “Esse formato vai bem em ambientes de bebês, sem nenhum móvel sobreposto, compondo uma área aconchegante para a criança brincar no chão”, indica Glaucya.

❚ “Em quartos, evite materiais rígidos, como o sisal. Prefira os macios e felpudos, agradáveis ao toque”, orienta Flavia.

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