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Perfil: Ana Yoshida

Conheça a arquiteta responsável por 3 duas capas da revista Minha Casa e veja seus projetos

Por Redação
Atualizado em 9 set 2021, 18h18 - Publicado em 15 jun 2018, 17h33

Ana Yoshida

A bailarina sorri, parece flutuar com suavidade, mas, para chegar ao movimento, teve de despender muita força e trabalho. Não à toa, a arquiteta paulistana Ana Yoshida tem na dança uma das suas fontes de inspiração. Ela carrega essa combinação única de delicadeza e poder vigoroso que vem, em parte, de seus ancestrais japoneses. Tudo revelado em seus projetos de arquitetura e decoração, que conseguem unir tão bem esses polos. Um pouquinho do trabalho dela você confere nesta capa mais que especial, que comemora 8 anos de sucesso da revista MINHA CASA.

(Evelyn Müller/Minha Casa)

Como a cultura japonesa está presente em sua vida e em seus projetos?

Ana – Minha família veio para o Brasil com o primeiro navio do Japão (Kasatu-maru, em 1908) e me transmitiu muito da educação japonesa. Pesquiso bastante sobre a arquitetura do Japão: é sempre bem detalhada, então tento trazer esse cuidado e o refinamento de ideias e soluções para o meu escritório.

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Como a dança influencia seu trabalho?

Ana – Sempre pratiquei várias modalidades de dança. Tem a questão do movimento, da proporção, dos alinhamentos, você acaba treinando o olhar para esses aspectos. E gosto muito do lado estético dela, da cenografia, em especial, tanto que cheguei a trabalhar nessa área. Acho que no fim são bagagens que a gente vai agregando e enriquecem o próprio repertório arquitetônico.

(Evelyn Müller/Minha Casa)

O que torna uma casa interessante?

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Ana – O conforto. E ele é mais uma questão de boa luz, proporções, organização… Outro fator que acho importante é a personalidade, poder identificar na casa a cara do morador.

O projeto de capa mistura boiserie com elementos modernos. É uma tendência?

(Luis Gomes/Minha Casa)

Ana – Sim! Eu adoro esse tipo de composição. As boiseries trazem informação marcante, então, é preciso trabalhá-las com respiro. Se o mobiliário tem design limpo, é mais fácil de acertar, depois você coloca outros elementos pontuais decorativos. Não se pode carregar na informação.

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Conheça os projetos da arquiteta:

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