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Quitinete de 27 m² é a acolhedora morada de um jovem casal

Cansados de namorar à distância, este jovem casal resolveu morar junto. O local escolhido foi um apartamento aconchegante, mesmo que pequeno. É a prova de que tamanho não é documento.

Por Texto e Reportagem Visual Daniela Arend (Rj) Fotos Juliano Colodeti - Mca Estúdio (Rj)
Atualizado em 10 set 2021, 00h04 - Publicado em 14 dez 2016, 13h25

Quando o namoro à distância completou o primeiro aniversário, a jornalista carioca Flávia Belaciano e o arquiteto norte-americano Chad Nicholson decidiram viver mais próximos. Aliás, bem mais próximos! Assim que o moço topou se mudar para o Rio de Janeiro, a dupla buscou um mesmo teto. O endereço escolhido foi um apartamentinho da mãe de Flávia, até então alugado para uma astróloga. As medidas compactas não assustaram, mas uma reforma se provou necessária. “Do jeito que estava, não havia condições de morar ali: as paredes estavam pintadas de azul e a dinâmica era a de um consultório”, conta Flávia. O projeto, obviamente, ficou a cargo de Chad, que uniu ambientes, clareou a área e trouxe soluções de marcenaria para aproveitar ao máximo cada centímetro.

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Foto Juliano Colodeti – Mca Estúdio (RJ)

O jeito do jovem casal não combina com muitos fru-frus, o que se refletiu no estilo da decoração. “Evitamos poluir os ambientes. A regra geral foi ‘quanto menos informação, melhor’”, diz a moça. Herança da avó de Flávia, o biombo delimita os diferentes usos do ambiente principal e ainda garante a privacidade dos moradores, ocultando a cama dos olhos de quem chega. Prático, mas sem deixar de ser aconchegante, o piso laminado cobriu toda a área seca do apartamento. “Adotar um revestimento contínuo traz unidade visual e a impressão de amplitude”, explica Chad. O piso laminado é da Floorest, na cor Teca Amendoim. Nanda Decor. A cadeira Bertoia, de aço, é da Etna.

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Foto Juliano Colodeti – Mca Estúdio (RJ)

Pitadas de delicadeza estão presentes em detalhes do quarto: caso das flores que estampam a colcha e da luminária japonesa (comprada na Saara, região de comércio popular no Rio de Janeiro). A cama box soma colchão de molas e base com baú. Ortobom. A cabeceira, de corino branco, é da Etna. Duas unidades do modelo Floripa (0,71 x 0,55 x 2,30 m) foram a escolha para o guarda-roupas. Etna. A arandela modelo 36847, da Philips, é de alumínio escovado e vidro. Amoedo.

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Foto Juliano Colodeti – Mca Estúdio (RJ)

O ambiente incorporou cerca de 25 cm da cozinha, exatamente onde foram encaixados o espelho e o gabinete da pia – e isso fez a diferença! “Não queria um banheiro apertado de jeito nenhum. Convenci o Chad a ampliá-lo ao máximo”, conta Flávia. A cuba de apoio L55 (Deca) tem 40 cm de diâmetro. 

Foto Juliano Colodeti – Mca Estúdio (RJ)

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No banheiro, é o dueto preto e branco que comanda o show. A moradora fez questão de revestir parte da área interna do boxe com uma miscelânea de pastilhas e pintar o teto com tinta lavável preta. “Copiei a ideia de uma revista”, confessa. Azulejos brancos acrescentam leveza à composição. A mescla de pastilhas de vidro com 2 x 2 cm, nas cores preto, branco e cinza (Vitrocolori), na Renove. O boxe de vidro é da Alumiana.

Foto Juliano Colodeti – Mca Estúdio (RJ)

Ilustração Alice Campoy

Nestes 27 m² cabe de tudo. Integrar faz o espaço render – por isso, duas paredes (pontilhadas) que recortavam a planta, foram ao chão. O banheiro, agora com uma porta corrediça de vidro leitoso, cresceu ainda mais ao roubar um pedacinho da cozinha.

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