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Em oposição aos móveis dos ex-moradores, as peças que hoje habitam o apartamento têm design contemporâneo. “Foi fácil ajudar o Leo: ele sabia exatamente o que desejava e me mostrou imagens de referência de ambientes que lhe agradavam”, conta Bia.
(Carlos Piratininga/Minha Casa)
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– (Carlos Piratininga/Minha Casa)
Decidido a dar adeus ao aluguel, o rapaz partiu em busca de um canto com o qual se identificasse. “Como não queria um lugar parecido com casa de avó, restringi a procura a prédios novos. Porém, dois anos se passaram, e não achei nada bacana que coubesse no bolso, mesmo longe do centro da cidade”, conta o capixaba, que vive em São Paulo há quase duas décadas. Foi aí que uma amiga ofereceu o apartamento dela para venda, explicando que pretendia comprar um antigo – maior e mais bem-localizado – para reformar. Leo recusou o negócio, mas guardou a dica. Três meses depois, encontrou, em um ótimo bairro, os 85 m² velhinhos que viraram sua primeira casa própria. Veio então o desafio de modernizá-la, tarefa para a qual ganhou a ajuda da prima, a designer de interiores Bia Barreto. A fórmula do projeto? Pouca quebradeira e muito reaproveitamento!
1/16 Encomendada a uma marcenaria, a mesa ebanizada redonda (1,10 m de diâmetro) melhorou a circulação na copa. Para que o conjunto ganhasse leveza, as cadeiras são de policarbonato incolor, e a janela foi emoldurada com espelho, o que deu a sensação de amplitude. (Carlos Piratininga/Minha Casa) 2/16 Em oposição aos móveis dos ex-moradores, as peças que hoje habitam o apartamento têm design contemporâneo. “Foi fácil ajudar o Leo: ele sabia exatamente o que desejava e me mostrou imagens de referência de ambientes que lhe agradavam”, conta Bia. (Carlos Piratininga/Minha Casa) 3/16 Antes integradas, cozinha e lavanderia foram isoladas por um painel de MDF cheio de personalidade. Feito sob medida, ele contempla, além de uma porta de correr adesivada, divisória fixa e prateleira, ambas pintadas de preto. “Queria um ambiente com ares de casa noturna”, explica Leo. (Carlos Piratininga/Minha Casa) 4/16 Na cozinha, as paredes azulejadas e uma viga de alvenaria ganharam pintura decorativa que imita cimento queimado. As cerâmicas da lavanderia, por sua vez, restaram intocadas. (Carlos Piratininga/Minha Casa) 5/16 O piso de porcelanato polido que se estendia da copa à área de serviço estava manchado e opaco, mas mereceu uma segunda chance. “Saiu bem mais barato recuperá-lo do que colocar um novo”, calcula o morador. (Carlos Piratininga/Minha Casa) 6/16 Acima do tanque, o canto junto à janela abriga a condensadora do aparelho de ar condicionado, pois as regras do condomínio impediram a instalação externa. (Carlos Piratininga/Minha Casa) 7/16 (Carlos Piratininga/Minha Casa) 8/16 O gerente de comunicação está acostumado a levar trabalho para casa, logo precisava de um escritório funcional e confortável – questão solucionada com intervenções pontuais no segundo quarto, que se beneficiou de iluminação abundante e complementos adequados. (Carlos Piratininga/Minha Casa) 9/16 Espaçosa e em boas condições, a bancada em L que havia ali foi mantida. A melhor sacada: encomendar a um marceneiro prateleiras suspensas no mesmo padrão amadeirado. Note que elas abraçam o dente da alvenaria, tirando partido da parede irregular. (Carlos Piratininga/Minha Casa) 10/16 Como o ambiente também foi pensado para acomodar hóspedes, valeu investir em um estofado que vira cama de casal. (Carlos Piratininga/Minha Casa) 11/16 Leonardo fez questão de preservar o que estava bom no banheiro, a exemplo do tampo de travertino e do piso cerâmico. O espelho, instalado sobre um chassi de madeira que o afasta da parede, parece flutuar. Fitas de LED respondem pela luz indireta. Em vez de ganhar um boxe, a área de banho foi convertida em um armário com prateleiras e porta de correr feitas sob medida. Para as paredes de alvenaria, a definição recaiu sobre a pintura decorativa com aspecto de cimento queimado. (Carlos Piratininga/Minha Casa) 12/16 Bem distribuídos, os ambientes não pediram grandes alterações na planta de 85 m², que se revelou o principal atrativo do apartamento. A única mudança no layout original foi a transformação do banheiro de serviço em lavabo (1), agora conectado ao hall. A passagem (2) da cozinha para a lavanderia ganhou uma porta. A copa cumpre a função de sala de jantar. (Carlos Piratininga/Minha Casa) 13/16 Se antes Leonardo sonhava com um apê novo em folha, a história mudou durante a reforma: não é que ele se viu seduzido pelo piso de peroba-rosa presente na sala e nos quartos, original dos anos 1950? A restauração ficou a serviço de uma empresa especializada. O morador fez um único pedido: que uma miniadega climatizada servisse de mesinha lateral (Carlos Piratininga/Minha Casa) 14/16 Tinta branca também faz mágica! Com a pintura renovada, o ambiente até parece ter ficado maior. Na estante do hall de entrada, livros e objetos queridos acharam lugar. (Carlos Piratininga/Minha Casa) 15/16 Poltronas e almofadas coloridas quebram a sobriedade da base neutra. (Carlos Piratininga/Minha Casa) 16/16 Partindo da premissa de que a TV de 55” e o aparelho de home theater seriam as estrelas locais, a designer de interiores projetou um móvel de efeito para abrigá-los, com direito a painel, compartimentos fechados e prateleiras com fitas de LED embutidas. O sofá, grandão, é perfeito parase esparramar. (Carlos Piratininga/Minha Casa)
*largura x profundidade x altura.