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Apartamento de 60 m² perfeito para quatro

O imóvel comprado ainda na planta conquistou elegância com revestimentos nobres e marcenaria planejada

Por Minha Casa Digital
Atualizado em 9 set 2021, 20h15 - Publicado em 13 out 2017, 13h30

Para vê-lo se tornar realidade, valeu a pena encomendar um projeto arquitetônico e encarar, sem medo, uma boa quebradeira.

Um casal, duas filhas e muitos desejos: ao mesmo tempo em que sonhava com um lar aconchegante, a família que hoje vive neste apê, na capital baiana, buscava praticidade e organização. Convocados para reformar o imóvel recém-comprado, o arquiteto paulista Thiago Manarelli e a designer de interiores pernambucana Ana Paula Guimarães ofereceram soluções criativas para atender a todas as demandas. A fim de otimizar a metragem, eles derrubaram paredes, alteraram a planta e criaram novos espaços – com a incorporação da varanda, por exemplo, a sala cresceu quatro metros quadrados e ficou com três ambientes. Base neutra, muita madeira e singelos toques de cor completaram a ambientação.

Estar e jantar no capricho

(Xico Diniz/Minha Casa)

❚ Em vez de tentar esconder a viga remanescente  da varanda, Thiago e  Ana Paula preferiram tirar partido desse elemento arquitetônico, usando-o para demarcar o  espaço destinado às refeições – o forro de gesso rebaixado, instalado somente nesse trecho, reforça o propósito.

(Xico Diniz/Minha Casa)

❚ Atendendo a um pedido da moradora, que queria uma pincelada de cor para animar o ambiente, os profissionais instalaram um painel laqueado laranja na área do jantar. A peça funciona como pano de fundo para a mesa e as cadeiras de estilo neutro.

(Xico Diniz/Minha Casa)

❚ Outra atração da sala é o canto de leitura, com direito a uma gostosa poltrona e luminária direcionada. A estante e o garden seat exibem o mesmo acabamento: laca metalizada, na cor bronze.

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Tira daqui, põe ali…

(Ilustração Alice Campoy/Minha Casa)

❚ Para fazer render o espaço interno, os moradores toparam abrir mão da varanda. Ao ganhar fechamento externo em vidro e ter a porta de correr retirada, o antigo terraço deu origem a banheiro de empregada (1) e laje técnica (2), além de fazer crescer as metragens da sala (3) – que agora acomoda uma confortável mesa de jantar para quatro pessoas – e do dormitório das crianças (4).

Organização para facilitar o dia a dia

(Xico Diniz/Minha Casa)

❚ Como vagões de um trem, cozinha, área  de serviço, banheiro de empregada e laje técnica (onde fica a unidade condensadora do equipamento de ar-condicionado) são dispostos em sequência. Para otimizar a metragem,  o truque foi separar esses ambientes com portas  de correr – apenas a última, que dá acesso à  laje, é de alumínio com brise para ventilação;  as demais são de vidro.

(Xico Diniz/Minha Casa)

❚ A fim de que a água  do chuveiro do banheirinho não escorra para os espaços vizinhos,  foram construídas barreiras de alvenaria  em ambas as fronteiras.

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❚ Na lavanderia, que  mede 1,70 x 1,35 m, cabe o básico: tanque, máquina de lavar e varal sanfonado.

(Xico Diniz/Minha Casa)

❚ A parede da  cozinha era apenas parcialmente aberta para a sala: “Resolvemos assumir a integração total, devassando o vão”, explica Ana Paula.

❚ As mudanças não pararam aí: toda a área molhada do apartamento foi suspensa 15 cm do  piso original para a passagem da nova tubulação hidráulica, gerada pela criação do banheiro de serviço. “Com isso, não tivemos de mexer no apartamento de baixo,  e ainda aproveitamos  o desnível para criar um efeito interessante, pois  a cozinha, vista  da sala, parece flutuar”, conta a designer. Uma soleira de nanoglass  dá o acabamento.

Ambiente camuflado

❚ O banheiro social é localizado no hall de entrada do apê. Para que ele não roubasse toda a atenção de quem chega, a solução foi disfarçá-lo:

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sua porta, de correr, e as paredes que a emolduram foram revestidas do mesmo assoalho de cumaru usado no chão. “Assim, quando a esquadria está fechada, passa despercebida”,  aponta Ana Paula.

❚ A marcenaria aproveita bem o espaço reduzido. Além do gabinete sob a pia, há um armário aéreo coberto de espelhos. Também suspensa,  a estante de vidro  oferece  lugar para objetinhos e perfumes.

Dormir, brincar e estudar

(Xico Diniz/Minha Casa)

❚ O quarto das meninas, originalmente com cinco metros quadrados, passou para oito metros quadrados com a incorporação de um trecho da antiga varanda. O acréscimo  na metragem tornou possível a inclusão de duas camas – no vão de uma delas, que tem jeitão de beliche, foi criado  o cantinho de estudo  das irmãs, composto  de estante, escrivaninha  e poltrona giratória.

(Xico Diniz/Minha Casa)

❚ A parede em frente  foi preenchida com armários – tudo em laca branca, a fim de criar unidade e dar amplitude visual ao cômodo estreito.

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❚ Cor? Só nas colchas estampadas! A ideia foi fugir da temática infantil para que a decoração não tenha prazo de validade.

❚ A exemplo da estratégia adotada na sala de jantar, a viga remanescente do  terraço foi mantida,  e ganhou a companhia  de um forro rebaixado  de gesso. Dessa forma,  o quarto parece divido  em dois ambientes.

Uma suíte de sonhos para o casal

❚ Com apenas três metros quadrados,  o banheiro íntimo foi vestido inteiramente de branco, medida que evitou a sensação de clausura e ainda deu à área uma atmosfera elegante.

(Xico Diniz/Minha Casa)

❚ O projeto de estilo  clean soma pastilhas de vidro, bancada de silestone e mobiliário sob medida. “Projetamos o gabinete inferior menos profundo do que a cuba para criar a ideia de movimento. Essa é uma ótima pedida para ambientes pequenos”,justifica o arquiteto. Mais fininho ainda (com apenas 12 cm de profundidade), o armário suspenso é revestido de espelhos e ladeado por prateleiras de vidro, que, com sua transparência, contribuem para a fluidez da ambientação.

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(Xico Diniz/Minha Casa)

❚ O espaço para o  closet (1,90 x 1,40 m)  já estava previsto na planta do quarto . Bastou, então, investir em marcenaria e em uma porta de correr, que poupa centímetros valiosos ao ser aberta.

(Xico Diniz/Minha Casa)

❚ O dormitório também exibe somente tons clarinhos, ideais para o relaxamento. O destaque fica por conta da cabeceira estofada, revestida de seda rústica, que cobre quase toda  a parede atrás da cama. “Optamos por dividi-la em três partes  – duas com 60 cm de largura e uma, central, com  1,80 m. Do contrário, seria preciso içá-la”, explica Thiago.

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