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Apê em estilo industrial

Sem perder a delicadeza, este apê de 70 m² tem um quê dos lofts de Nova York, com direito a peças de design moderno e ideias descoladas

Por Texto: Carine Savietto | Fotos Julia Ribeiro (Divulgação)|Ilustração Alice Campoy
Atualizado em 9 set 2021, 23h08 - Publicado em 6 mar 2017, 15h56

Em busca de seu primeiro imóvel próprio, a arquiteta Camila Benegas e o advogado Raphael Caropreso se apaixonaram pela proposta de um empreendimento paulistano com planta aberta. Paredes internas? Só mesmo para garantir a privacidade do banheiro. A fim de transformar o apartamento zero-quilômetro no lar com que sempre sonhou, Camila contou com a ajuda da colega Paula Motta, sua sócia no escritório Casa 2 Arquietos. Cada detalhe foi pensado para harmonizar com os elementos de estilo industrial entregues pela construtora, como piso de cimento queimado, teto e divisórias de concreto aparente.

Ocupação muito bem pensada

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º O home office, integrado à sala, tem bancada espaçosa e estante suspensa (de MDF, Marcenaria Carvalho) para exibir livros, a coleção de toy art e outros objetos queridos do casal.

º Multifuncional, o móvel em L contorna dois lados da sala e atua como rack na área da TV; já na parede das janelas, abriga itens diversos, além de servir de banco para as visitas em dias de casa cheia.

º E não é que coube até um guarda-roupa na área social? Encaixado discretamente ao lado da escrivaninha (veja na foto que abre esta matéria), o móvel faz uma diferença e tanto no dia a dia da moradora.

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Decoração com valor afetivo

º Raphael, Camila e o pai dela arregaçaram as mangas para confeccionar a luminária de tubos de cobre. “Até chegar ao desenho final, foram três longos dias de sufoco, serrando e unindo os canos com Super Bonder”, lembra a moça.

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º No jantar, nada de monotonia! Ao redor da mesa de refeições, foram dispostas cadeiras de estilos variados. O modelo metalizado (Iron, da Marka Móveis. Ecadeiras) se destaca entre os demais, brancos.

º Outro xodó é a cadeira Thonet original, um clássico do design arrematado em péssimas condições em um antiquário. Restaurada e pintada de rosa, a peça ganhou posição de destaque na sala.

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Visual curinga moderno

º Foi-se o tempo em que base neutra era sinônimo de branquinho ou bege total. Hoje em dia, o rol de acabamentos indicados para combinar com tudo – e não enjoar facilmente – inclui itens outrora considerados ousados. São os casos do cimento queimado, presente no piso entregue pela construtora, e dos azulejos pretos aplicados no trecho da cozinha junto à pia – os eleitos foram os charmosos subway tiles (Metrô Black, 10 x 20 cm, da Eliane. C&C).

º No quarto, as estrelas são a superfície toda espelhada(1,60 x 2,40 m) e a cabeceira invertida – a parte de baixo é um painel fino de madeira, e a de cima, com volume, integra-se à estrutura de drywall que funciona como divisória e isola o ambiente.

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Em nome da amplitude

º Além dos banheiros (1), que já vieram cercados por paredes, apenas a suíte (2) foi delimitada com divisórias de drywall, a fim de manter o layout o mais aberto possível.

º O anexo da cozinha (3) virou lavanderia.

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