Banheiro com cimento queimado no piso, parede e forro
Cimento queimado e louças pretas são as estrelas deste ambiente de 3,65 m² - só não há espaço para a mesmice
Por Texto Flávia G. Pinho | Fotos Luis Gomes | Reportagem Visual Mario Mantovanni
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5 Jan 2018, 10h19 - Publicado em 4 Jan 2018, 15h34
–– (Luis Gomes/Minha Casa)
A pedido de MINHA CASA, os arquitetos Rodrigo Costa e Alessandra Marques, do Studio Costa Marques, de São Paulo, criaram um banheiro que traduz os novos tempos. Se os revestimentos cerâmicos sempre imperaram em banheiros – herança de quando limpar significava jogar muita água –, aqui, ficam restritos ao boxe. E nada de tons pastel! Além das pastilhas azul-royal, entram em cena classudas louças pretas, hits dos anos 1950 que voltam a ser tendência. Outro foco da atração é o cimento queimado, que reveste piso, paredes e até a bancada de concreto feita na obra. “Sai mais em conta do que uma peça similar de marcenaria e confere uma atmosfera atual”, defende Rodrigo.
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1. Bancada de concreto
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1/7 A bancada, de concreto armado, não apenas substitui um caro tampo de pedra como ainda desempenha o papel de gabinete. Dividido por uma prateleira de compensado – fixada com mãos-francesas –, o nicho aberto acomoda cestos e toalhas sob a pia. Louças pretas e metais cromados de linhas contemporâneas respondem pela atmosfera sofisticada – e unissex – do projeto. “Pensamos em moradores jovens e antenados”, afirma o arquiteto Rodrigo Costa. (Luis Gomes/Minha Casa)
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2. Pastilhas cerâmicas
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2/7 Pastilhas cerâmicas dominam a área do banho: “Por se desgastar ao contato com certos produtos de higiene, o cimento queimado não é indicado nas proximidades do chuveiro”, justifica o arquiteto Rodrigo Costa. O visual quadriculado, conquistado com rejunte branco entre as pecinhas coloridas, é superdescontraído. Até o boxe pode ter personalidade: com altura menor do que a tradicional, poucas ferragens e um puxador de design moderno, este modelo ajudou a tornar o espaço mais leve. (Luis Gomes/Minha Casa)
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3. Prateleira de concreto
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3/7 Cremes e outros artigos de uso pessoal têm lugar sobre uma prateleira estreitinha (1,73 x 0,10 x 0,03 m*), também de concreto. Engastada na alvenaria, a peça é destinada a apoiar objetos leves: “Se a ideia for sobrecarregá-la, a instalação pede o reforço de uma armação de ferro embutida na parede”, explica Francisco Chagas, empreiteiro da RZOP. Com o sistema de descarga de duplo acionamento (6 litros para resíduos sólidos e 3 litros para líquidos), a economia na conta de água pode chegar a 60%. O bolso e o planeta agradecem! Projeto do Studio Costa Marques. (Luis Gomes/Minha Casa)
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4. Iluminação embutida
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4/7 O poderoso cimento queimado veste todos os elementos moldados na obra, bem como piso, paredes e o trecho do teto rebaixado com gesso para receber a iluminação. O efeito é incrível, mas saiba que a execução é trabalhosa e exige mão de obra especializada. Importante: três demãos de impermeabilizante tornam o material imune à água. Já álcool e acetona danificam a proteção e devem ser evitados. Projeto do Studio Costa Marques. (Luis Gomes/Minha Casa)
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5. Meia-parede
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5/7 Além de servir de suporte para a ducha higiênica e a papeleira, a meia-parede junto ao boxe propicia privacidade. O rebaixamento de gesso embute três spots direcionáveis e ainda contém uma luminária pendente, escolha nada convencional para esse tipo de ambiente. “Um mero detalhe pode deixar tudo mais charmoso”, analisa o arquiteto Rodrigo Costa. A maquiagem e o barbear são beneficiados por lâmpadas que tenham um bom índice de reprodução de cores (IRC), como a halógena PAR 20 – ela, por sinal, é especialmente recomendada para banheiros, pois possui uma blindagem que a preserva da umidade. (Luis Gomes/Minha Casa)
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6. Paleta de cores
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6/7 Sobre o cinza, qualquer tom ganha realce – eleja uma paleta equilibrada e aproveite esse efeito. O azul, que tem poder relaxante, foi destinado à maior superfície. Laranja e preto, nos detalhes, dão intensidade à mistura. Projeto do Studio Costa Marques. (Luis Gomes/Minha Casa)
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7. Planta baixa
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7/7 Para ter uma bancada razoável, a saída foi reduzir o tamanho do boxe (0,75 x 1,40 m), que ficou 15 cm mais estreito que o ideal. Dispostas lado a lado, pia e bacia deixam livre a passagem com 85 cm de largura. Projeto do Studio Costa Marques. (Studio Campoy/Minha Casa)
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