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Sala com parede de tijolinhos e rede de descanso

Na rede ao lado da mesa de jantar, a moradora passa horas apreciando a vista: a copa de uma árvore, luxo para quem mora em um centro urbano

Por Texto e Reportagem Visual Carine Reis (MG) | Fotos Daniel Mansur (MG) | Ilustração Alice Campoy
Atualizado em 9 set 2021, 21h01 - Publicado em 3 jul 2017, 16h00

Aos 13 anos, Lilian Ignacchiti Gonçalves deixou Visconde do Rio Branco, no interior de Minas Gerais, para estudar com os irmãos na capital. Hospedaram-se no apartamento de 120 m² do avô, onde os pais também já haviam morado. Naquela época, a menina, que se formou arquiteta, nem poderia imaginar que ali seria seu lugar. Em 2009, quando vivia sozinha no endereço, comandou a obra de 45 dias, que incluiu pintura, troca de pisos, integração de duas varandas e renovação de móveis. Dois anos depois, um vazamento no banheiro social foi o gatilho para a segunda reforma, que resultou na duplicação desse cômodo e, assim, na conquista da tão desejada suíte. Dessa vez, ela se mudou para a casa da irmã e só voltou após quatro meses, quando a casa estava exatamente como sonhava.

Sala tem parede de tijolinhos e rede de descanso
(Daniel Mansur (MG)/Minha Casa)

Remoçadas com esmalte brilhante (Amarelo Ômega, ref. 37YY 61/867, e Raio Azul, ref. 70BG 24/380, ambas da Coral), as cadeiras, que faziam par com mesas de estudo, vieram alegrar o jantar. Na parede, o quadro é arte da moça: uma porta descascada serviu de tela para a pintura com tinta esmalte. Alguns elementos originais foram preservados, a exemplo dos tacos de peroba, da década de 1960. “Na segunda obra, uma empresa especializada fez uma raspagem e aplicou Synteko Vitta fosco”, diz. A parede de tijolos também permaneceu, mas foi tingida de branco “para ficar mais atual”.

Sala tem parede de tijolinhos e rede de descanso
(Daniel Mansur (MG)/Minha Casa)

O clima da sala já aponta o que se encontrará por todo o apartamento: muitos cantinhos para relaxar. É na rede ao lado da mesa que Lilian passa horas apreciando a vista – a copa de uma árvore, luxo para quem mora em um centro urbano.

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Sala tem parede de tijolinhos e rede de descanso
(Daniel Mansur (MG)/Minha Casa)

Estar e jantar já eram unidos, porém um arco no teto demarcava o limite entre os cômodos. Para modernizar o projeto, removeu-se a moldura, restando apenas a viga estrutural, reta.

Sala tem parede de tijolinhos e rede de descanso
(Daniel Mansur (MG)/Minha Casa)

Interligar o terraço à sala de TV foi outra alteração que exigiu quebra-quebra. Fechou-se o vão externo com vidro temperado, medida aprovada pelo condomínio.

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Sala tem parede de tijolinhos e rede de descanso
(Daniel Mansur (MG)/Minha Casa)

Repare que, nas costas do sofá – disposto na diagonal –, há uma cama, a qual ganhou status de divã. O móvel, até então sem uso, perdeu a cabeceira e recebeu pinceladas amarelas na base. Diversas almofadas desempenham a função de encosto. Tudo ideia da moça. O confortável assento é um dos lugares preferidos das visitas e de Lilian, que adora a luz natural vinda da sacada.

 

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