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Um jardim feito com plantas resistentes de pouca manutenção

Durante a viagem da moradora, o jardim inteiro morreu. Lição aprendida: agora ela cultiva espécies resistentes e manutenção simples

Por Reportagem Visual Fernanda de Castro Lima | Texto João Varella | Fotos Carlos Piratininga
Atualizado em 21 nov 2022, 02h02 - Publicado em 23 jul 2013, 19h49

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Um palete resgatado da rua foi o pontapé inicial para a designer de interiores argentina Felicitas Piñeiro criar um jardim em seu apê em São Paulo. “Escolhi as plantas pela beleza, porém elas se revelaram extremamente frágeis”, conta. Disposta a recomeçar, ela pediu ajuda à especialista em jardinagem Regina Bichuetti, membro do júri de exposições do São Paulo Garden Club, que sugeriu uma composição com cactos, suculentas e outras variedades pouco exigentes. Agora, é esperar pelas próximas férias para conferir o resultado.

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– O arranjo inclui diversas suculentas, a exemplo de (1) folha-da-fortuna (Kalanchoe pinnata), (2) rosa-do-deserto (Adenium obesum) e (3) planta-jade (Crassula argentea); alguns cactos, como (4) flor-e-maio (Schlumbergera truncata) e (5) cereus (Cereus hexagonus); e ainda uma (6) espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasciata) e duas (7) clúsias (Clusia fluminensis).

– As espécies reunidas têm um denominador comum: dispensam a rega frequente. “Sob temperaturas amenas, cactos e suculentas podem resistir até um mês sem água”, afirma Regina. De modo geral, porém, molhe-os uma vez por semana e, se o ar estiver seco, duas.

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– Um erro comum de quem vai viajar é encharcar os vasos. Além de ineficaz, essa ação pode levar ao apodrecimento das raízes, segundo a especialista, que propõe outras medidas: “O ideal é pedir a alguém que cuide de suas plantas. Caso não seja possível, duas semanas antes de partir, suspenda a adubação. Desse modo, elas crescerão menos e, consequentemente, necessitarão de menos água.”

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– Mesmo instalado embaixo da janela, o canteiro de Felicitas só recebe luz indireta. Por isso, outro cuidado foi eleger apenas espécies que se adaptam bem à meia-sombra.

– Os vasos de terracota ganharam manta bidim e cacos de telha para drenagem. Em seguida, receberam terra vegetal com um pouco de areia e húmus de minhoca.

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