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Bom humor foi essencial na hora de reformar esse sobrado

Soluções descoladas e baratíssimas não faltaram na hora de colocar a mão na massa

Por Minha Casa Digital
Atualizado em 9 set 2021, 23h53 - Publicado em 1 jan 2017, 14h16

Durante cinco anos, Thiago dividiu a espaçosa casa de 100 m² com três amigos. Depois que passou a morar sozinho, no início do ano passado, ele aproveitou para instalar ali seu ateliê de bonecos de pano, o BoniFrati. E, para isso, promoveu uma merecida renovação no sobrado com duas décadas de idade. “Só não gastei com mudanças irreversíveis, já que teria de deixá-las para trás quando desocupasse o imóvel”, observa. Com a oficina de costura e o estoque dominando cerca de 80% da área, ele concentrou esforços nos ambientes que efetivamente pode chamar de lar: um dos três dormitórios e a cozinha. “A antiga sala agora funciona só como escritório, por isso, projetei o meu quarto com jeitão mais social, adaptável para quando receber visitas pessoais”, conta.

Criatividade e ousadia

❚ O xadrez preto e branco que cobre o antigo piso de azulejos marrom foi feito com tinta epóxi ( Wandepoxy , da Coral. Tintas MC, R$ 121,50 cada galão de 2,7 litros). “Pintei tudo de branco, marquei os quadrados com fita crepe e preenchi os pretos”, conta o morador. Já a cerâmica das paredes recebeu três demãos de tinta acrílica nas cores Branco (Tintas MC, R$  93 o galão de 3,6 litros) e Costa do Pacífico (ref. 18BG47/282, Tintas MC, R$  93,30 o galão de 3,6 litros), ambas da Coral.

❚ Uma escada de madeira (Leroy Merlin, R$ 139,90) virou estante. “Apenas fixei tábuas nos degraus”, conta. As peças têm comprimentos que variam de 0,90 m a 1,40 m.

❚ Portas e frente das gavetas do gabinete da pia foram tingidas com tinta spray ( Colorgin Eco , cor Amarelo Reno, Leroy Merlin, R$  20,90). Os puxadores são ripas feitas com sobras de madeira.

❚ Para poupar espaço, duas cadeiras dobráveis moram em ganchos de aço na parede, e são montadas apenas quando há convidados.

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Lugar de passagem também merece atenção!

❚ Pensando nisso, Thiago fez do corredor uma galeria de fotos e recordações, com telas de arame, fixadas às paredes com pregos, fazendo as vezes de painéis. Até os pregadores de madeira foram customizados com fita adesiva colorida.

❚ O belo e bem-conservado piso de tacos original, que se estende até o dormitório, agora contrasta com as portas, tingidas com esmalte sintético (Coralit, Tintas MC, R$  23,40 a lata de 900 ml) nas cores Vermelho (ref. 350) e Azul Del Rey (ref. 64). Discos de vinil pendurados como quadros arrematam a decoração do espaço. 

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❚ A beleza se eleva também na escada.  As paredes foram pintadas com tinta acrílica no tom de verde Campos Irlandeses  (ref. 10GY 41/600, da Coral. Tintas MC, R$ 106,80 o galão de 3,6 litros), enquanto os espelhos dos degraus foram recobertos com Con-Tact estampado, nos padrões Flora e Stretch (Kalunga, R$ 12,40  cada rolo de 0,45 x 2 m).

Ideia nascida do improviso

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❚ Thiago sonhava com uma parede de tijolos aparentes em seu quarto. “Resolvi descascar o reboco, confiante de que os encontraria por trás. Para minha decepção, não achei”, lembra. Mas o rapaz não entregou os pontos. Comprou um lote de blocos de demolição pela internet e, com uma serra para mármore, cortou cada peça, reduzindo a espessura original de 5,5 cm pela metade. Depois, foi só assentá-las com cimento.

❚ O único problema é que ele errou nas contas. “Os tijolos acabaram antes que eu terminasse de revestir toda a superfície”, diz. A encomenda da quantidade que faltava  foi descartada, uma vez que o elevado custo do frete não compensaria.  A saída foi assumir a falha, incorporando o trecho de parede descoberta ao projeto. “Peguei a tinta azul que sobrou da cozinha, misturei um pouco da branca para clarear o tom e pintei.” Um galho natural, seco, encontrado na pracinha  do bairro, complementou  a composição.

Uma arara de tubos aqui…

❚ O armário embutido  não agradava ao morador, que resolveu desmontá-lo e guardar as peças. “Fotografei tudo para conseguir remontar depois”, observa. As roupas agora ficam penduradas em uma arara feita por ele com tubos e conexões, presos a uma prateleira e pintados de vermelho com tinta esmalte. “Usei canos de PVC, mas como envergam com facilidade, recomendo os de ferro para quem for acomodar tecidos mais pesados”, diz.

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❚ As molduras recicladas compõem um gracioso arranjo. Uma delas foi posicionada de modo a destacar uma lâmpada da luminária – que, adivinhe só, é outra criação de Thiago: soquetes pintados com tinta spray (a mesma usada no gabinete da cozinha) pendem de fios coloridos, alguns presos em ganchos no teto, e agrupados por uma lata de molho de tomate, também tingida de amarelo.

❚ Caixotes de feira organizam livros e roupa de cama, e a lata de  tinta serve como lixeira.  Até o pôster no chão  é reutilizado. “Pintei  a moldura e colei outra ilustração sobre a original”, conta.

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…um sofácama de paletes ali

❚ A intenção era comprar um móvel convencional. Mas quem disse que ele encontrou um modelo amarelo, como desejava, à venda? Você tem uma chance para adivinhar  a solução encontrada:  sim, Thiago arregaçou as mangas e fabricou seu próprio sofá-cama.

❚ Dois paletes apoiados na parede funcionam como encosto. Em cada um deles, vai fixado outro palete, que, por sua vez, prende mais um, totalizando seis peças. A junção entre os quatro paletes que ficam no chão foi feita com dobradiças, cuja articulação permite que, dobrados, formem a base do sofá e, esticados, virem a cama . Dois colchões de solteiro, forrados com tecido amarelo, se movem conforme a necessidade. Se o móvel, está aberto, ficam lado a lado; se está fechado, um deles vira encosto e o outro, assento.

❚ A cortina foi, é claro, costurada pelo próprio morador, a exemplo das capas das almofadas. Aliás, repare que uma delas, a com estampa de bigodinhos, foi feita com sobra de tecido da cortina da cozinha. Aproveitamento total!

*PREÇOS PESQUISADOS EM DEZEMBRO DE 2014, SUJEITOS A ALTERAÇÃO.

 

 

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